Portugal só em 1963 viu o valor do produto industrial superar o da agricultura. José Veiga Simão deu um impulso à educação, José Mariano Gago deu outro à ciência: dois esforços dignos de registo. Gilberto Santos defende que nos falta o impulso tecnológico, capaz de transformar o conhecimento adquirido com a ciência em produtos da indústria nascente e também em serviços de alto valor acrescentado, vendáveis no mercado mundial, através de marcas portuguesas.
É, por isso, um imperativo nacional a valorização económica do conhecimento. É urgente criar uma Política Industrial e Tecnológica que impulsione a tecnologia, sem a qual o desenvolvimento tecnológico é difícil e a inovação quase impossível, por muita ciência que se faça.
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