Nos 25 anos do reconhecimento da independência de Timor-Leste pela Indonésia: uma longa conversa onde Ana Gomes faz o countdown do intenso ano de 1999, que viveu como diplomata em Jacarta.
Diplomata há 20 anos, Ana Gomes é enviada para Jacarta em 1999 com a missão de abrir uma secção de interesses, embrião da futura embaixada, quando Portugal e a Indonésia acreditam que as relações diplomáticas podem ser finalmente restabelecidas. A diplomata viveu esse louco e decisivo ano de forma arrebatada. O logo que vai repetindo nesta conversa, na urgência de tudo acontecer sem demora, imediatamente, espelha o seu carácter impulsivo e intuitivo. Quando acabou Jacarta, suspendeu a carreira e mudou de vida. «A seguir, qualquer outro posto seria um anticlímax.»
Neste livro — que é uma síntese de 34 horas de conversa e 17 rondas de entrevistas conduzidas por Bárbara Reis entre 2022 e 2023 —, Ana Gomes deixa a História para os historiadores e conta só o que viveu, mostrando que a diplomacia é uma profissão que tem de servir um propósito: sobretudo num ano assim, que exigia uma diplomacia todo-o-terreno.
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