Baseando-se em material de arquivos recém-descoberto na Grã-Bretanha e em Itália, grande parte dele traduzido pela primeira vez, A Ordem do Capital faz um relato novo, lúcido e muito crítico, da promoção da austeridade – e do sistema económico moderno – enquanto alavanca do poder político contemporâneo.
Ao longo de mais de um século, os governos que enfrentavam crises financeiras recorreram a políticas económicas de austeridade – cortes nos salários, nas despesas fiscais e nos benefícios públicos – para garantirem a solvência. Ainda que estas políticas tenham sido bem-sucedidas no apaziguamento dos interesses estrangeiros, tiveram impactes devastadores nas condições sociais e económicas de países de todo o mundo. Atualmente, embora a política da austeridade continue a ser favorecida pelos Estados em dificuldades, uma questão importante permanece sem resposta: e se a solvência nunca foi o verdadeiro objetivo da austeridade?
Em A Ordem do Capital, a economista política Clara E. Mattei investiga as origens intelectuais da austeridade e revela as razões da sua existência: a proteção do capital – e, na realidade, do capitalismo – em épocas de agitação social.
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