Neta de um rei português, a bela Zita de Bragança e de Bourbon-Parma foi a última imperatriz de um dos mais majestosos impérios europeus. Mulher apaixonada e piedosa, atravessou corajosamente duas guerras que mudaram para sempre o destino da Europa. Esta é a sua história.
A Última Imperatriz conta-nos pela primeira vez a história memorável de Zita de Bragança e de Bourbon-Parma, neta do rei Dom Miguel de Portugal e filha do duque italiano Dom Roberto de Bourbon-Parma e de sua mulher, Maria Antónia de Bragança. Nascida na casa senhorial da família na idílica Toscana, esta princesa de sangue luso em terras estrangeiras ascendeu a imperatriz do império austro-húngaro, unida por um grande amor e pela fé cristã a Carlos I da Áustria, bisneto da rainha Dona Maria II de Portugal.
O assassínio em 1914 de Francisco Fernando, herdeiro da coroa austríaca, precipita o conflito sanguinário da Primeira Guerra Mundial, e a morte do imperador Francisco José, dois anos mais tarde, dita a coroação de Carlos e de Zita como imperadores numa das horas mais negras da nossa história. Os esforços incansáveis de ambos em prol da paz não impedem, contudo, a queda do seu império em 1918. Exilados, são enviados para a ilha da Madeira, onde Carlos morre prematuramente. Já viúva, Zita dá à luz o último dos seus oito filhos, que criará sozinha.
Está ela de novo sediada na Europa Central quando outra tragédia assombra a Europa: a Segunda Guerra Mundial. Hitler guarda verdadeiro ódio aos Habsburgos, de que Zita é a grande representante, e ela, por seu turno, abomina a sanha assassina e ditatorial do chanceler alemão. Perseguidos e acossados, os membros da casa real austríaca pedem ajuda ao cônsul português em Bordéus. Serão os vistos emitidos por Aristides de Sousa Mendes a salvá-la e à sua família. Voltará esta princesa a pisar o chão da sua pátria?
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