Nova tradução, e a primeira em versão integral, de um dos grandes clássicos da literatura europeia do século XIX.
Floresce a era do progresso científico, do positivismo e do materialismo. Os escritores observam, relatam, criticam, sonham. Uns descrevem o real, outros dedicam-se ao culto da Arte pela Arte, outros ainda, dotados de furor pessimista, encarniçam-se contra a sociedade burguesa e a sua falsa moral. Villiers de L’Isle-Adam, contemporâneo de Charles Baudelaire e de Edgar Allan Poe, é um dos seus mais acérrimos críticos, denunciando o vazio de ideias e o conformismo em seu redor. Escreve pequenas obras-primas, ferozes e eruditas, que enaltecem o Ideal, o Sonho, o Espírito. São contos fantásticos, contos de amor, narrativas históricas, textos satíricos, acolhidos com admiração pelos seus pares, todos eles gizados numa prosa carregada de ironia, revelando a face mais hedionda da natureza humana e do mundo moderno.
Pela primeiravez traduzida na íntegra para língua portuguesa, Contos Cruéis (1883), de Villiers de L’Isle-Adam, uma das figuras mais originais das letras francesas da segunda metade do século XIX, é uma obra de difícil classificação que exerceu uma profunda influência na literatura fantástica do século XX.
Avaliações
Ainda não existem avaliações.