Era uma vez um bosque maravilhoso,
cheio de luz, onde vivia toda a espécie de animais.
Um dia, de repente, começou a chover.
E cada vez chovia mais e mais e mais…
“Depois da chuva” é uma fábula moderna sobre a superação das adversidades, a adaptação ao meio envolvente e a colaboração de uns e de outros para a sobrevivência do coletivo. Uma
chuva diluvial inunda o bosque e os seus habitantes são forçados a abrigarem-se num refúgio improvisado. Uma raposita oferece-se para ir buscar comida e água, mas os seus
companheiros não acreditam nas suas capacidades – nem nas suas intenções – e distribuem essas tarefas pelos outros animais.
Na obra galardoada com o VIII Prémio Internacional Compostela para Álbuns Ilustrados estão presentes a solidariedade e o trabalho em equipa na busca pelo bem comum,
que não depende do luxo, mas de elementos essenciais – e inclusivamente imateriais – para responder às necessidades básicas.
Numa leitura mais profunda, a raposa – identificada na literatura e na cultura popular como um ser astuto e enganador – gera a desconfiança dos outros animais, acabando porém
por surpreendê-los com uma valiosa contribuição que ultrapassa as expetativas de todos. A protagonista desta história enternece o leitor com a sua inocência quando – ingenuamente –
pretende alcançar o inalcançável.
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