Depois de esgotar em capa dura, nova edição, em formato de bolso, dos Discursos de Mark Twain.
Feriados nacionais, aniversários, banquetes, cerimónias de graduação ou grandes eventos de solidariedade — Mark Twain foi convidado para discursar em todas estas ocasiões. Sempre que o fazia, fosse para falar sobre cigarros ou impostos, chapéus ou direitos das mulheres, era um acontecimento, ou não se tratasse de um dos mais cómicos e sagazes oradores do teu tempo (e, quiçá, de sempre, embora ele tal- vez discordasse).
«Se eu vendesse ao leitor uma barrica de melaço e ele, em vez de adoçar o seu lauto jantar com este ingrediente a intervalos sensatos, devorasse o barril inteiro de uma só vez e depois me insultasse por ficar com dores de barriga, eu responder-lhe-ia que é muito bem feito, para ele aprender a usar com parcimónia as benesses que este mundo nos proporciona.
Do mesmo modo, se vendo ao leitor este volume de disparates, e ele, em vez de temperar as suas leituras mais sérias com um capítulo esporádico da minha prosa, nos momentos em que a sua mente lhe exige uma certa descontracção, opta por, insensatamente, empanturrar-se com vários capítulos seguidos de uma só vez, então merece ficar agoniado, e a culpa é dele e só dele.» — Mark Twain,
Prefácio Com tradução de Paulo Faria.
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