Sentada no alpendre de sua casa, café bem quente na caneca, caderno aberto numa folha em branco, Sofia pensa na sorte que tem na vida. Sente-se grata. Reconstruiu em Monsaraz a casa que era dos avós, deixou para trás a sua vida em Lisboa, as relações falhadas, renasceu como mulher, trabalhou a sua autoestima, ganhou confiança em si própria e, ao lado de Francisco, encontrou o verdadeiro amor. Tem tudo o que podia desejar. Ou quase tudo. Falta-lhe algo. Um desejo profundo, um sonho adiado: ser mãe.
Mas a vida muda num segundo e tudo aquilo que tínhamos como certo desaparece. Sofia vive ao longo destas páginas grandes desafios, é obrigada a ultrapassar a doença e a morte e percebe que até as relações mais sólidas podem ser abaladas por inseguranças, medos, desconfianças e mal-entendidos.
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