Vencedor do Prémio Literário Fernando Namora
Atribuído pela Sociedade Estoril Sol, em homenagem ao escritor com o mesmo nome. O prémio é entregue anualmente a uma obra de ficção, de autor português, desde 1989, e já premiou autores como António Lobo Antunes, Luísa Costa Gomes, Gonçalo M. Tavares, José Eduardo Agualusa e Afonso Cruz, só para citar alguns nomes.
Lisboa, 1973
Nas vésperas da revolução, um rapaz de dezassete anos, filho de um pai conservador e de uma mãe liberal, cai de amores por Felicidade, colega de escola e uma de três gémeas idênticas. As irmãs Kopejka são a grande atracção do liceu: bonitas, seguras, determinadas, são fonte de desejos e fantasias inalcançáveis.
Respira-se mudança -a Europa a libertar-se das suas ditaduras e Portugal a despedir-se da velha ordem – e vive-se a promessa da liberdade, com todos os seus riscos e encantos. É neste tempo e neste mundo, indeciso entre tradição e modernidade, que o nosso narrador cai num abismo pessoal. A primeira noite de amor com Felicidade acaba de forma trágica, e o jovem vê-se enredado na malha inescapável das trigémeas Kopejka, três Fúrias que não tem poderes para controlar. À semelhança de uma tragédia grega, o herói encontra-se subjugado por forças indomáveis, preso entre dois mundos.
Um romance enfeitiçante, repleto de ironia e humor, de remorso e melancolia, em que João Tordo aborda os temas do amor e da morte, e das pulsões humanas que os unem.
«(…) um romance de formação emocional e afectiva de um homem constituído em narrador, embora sem nome que o identifique ao longo do livro, (…) o dramatismo de solidão do narrador e protagonista do romance assume grande intensidade e poder de envolvência no leitor». – Guilherme d’Oliveira Martins, presidente do júri
«Cada escritor tem um livro que mais gostou de escrever. Este é o meu.» – João Tordo
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