Filomeno é um galego de origem portuguesa (por parte da mãe) e uma personagem de personalidade complexa – a começar pelo nome, que está sempre a parecer-lhe ridículo. Depois de estudar Direito em Madrid, mudou-se para Londres para trabalhar num banco, tornou-se correspondente de um jornal português em Paris (onde também conhece o amor, com Úrsula e depois com Clélia) e, depois de residir em Portugal (no Minho e em Lisboa) durante a Guerra Civil Espanhola, acabou por regressar à Galiza onde nasceu.
No decurso destas viagens, e enquanto a história da Europa é progressivamente abalada, Filomeno apaixona-se várias vezes (pela «brasileira» minhota Maria de Fátima, por exemplo), experimenta profissões e amizades muito diferentes – e nem sempre de acordo como seu estatuto de fidalgo galego.
Este romance é a sua biografia, crepuscular e melancólica, andarilha e romântica, saltitando nos dois lados da fronteira do rio Minho, onde ficará parte do seu coração. Cheio de ironia, humor e inocência, este romance faz-nos rir – e imaginar como foi maravilhosa a sua vida.
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