Na primeira metade do século XIX, o óleo de baleia era muito usado e extremamente valioso. A única maneira de o conseguir era através da caça à baleia. As viagens destes marinheiros podiam durar até três anos e eram arriscadíssimas. Somente o alto valor do barril de óleo de baleia justificava o esforço destes homens.
Esta caça em alto-mar durante tanto tempo num ambiente insalubre corrói a psique dos homens, especialmente a do capitão Ahab, que entra numa espiral de loucura na caça à baleia branca. A tripulação está refém da obsessão do seu capitão. Ahab tem apenas um objetivo: caçar e matar a fera que lhe arrancou a perna. Moby Dick… um nome que soa como uma lenda perigosa. É um nome que mete medo à tripulação e a todos os baleeiros que a encontram, todos eles condenados do mar e habituados aos perigos do oceano. No rasto do cachalote branco, as águas cheiram a morte…
Consumido pela sua sede de vingança, Ahab decompõe-se fisicamente. O seu ódio transformou-se em loucura. De tal forma que os seus homens se interrogam: o verdadeiro perigo está no mar ou a bordo?
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