Este livro de Andrea Ramos vem relembrar-nos o gosto pelos “happenings” performativos de Ana Haterly pois está cheio da acutilância não sublimada da dor e da alegria e faz dessa dicotomia dos sentires a dialética universal a que Rainer Maria Rilke chama “o belo e o terrível”. Nas suas páginas podemos observar a importância das “coisas pequenas” do quotidiano as quais a autora enche da nobreza do vivido com uma linguagem que se emancipa dos contextos para permitir a qualquer leitor identificar-se com as vivências enunciadas.
“Palavras Vestidas” pode a curto prazo tornar-se leitura imprescindível para todas as pessoas que apreciam a linguagem universal dos afetos e da superação dos inconseguimentos a que todos temos direito.
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