SÓ A DANÇA FAZ SENTIDO PARA STEPHEN.
Stephen dança na igreja, com os pais e o irmão, o brilho das mãos negras levantadas em louvor; ele pode ter perdido a fé, mas se há coisa na qual ainda acredita é no ritmo. Dança com os amigos, algures numa cave, à espera da entrada enérgica da batida, do verdadeiro clímax na música eletrónica do DJ. Dança com a sua banda, criando música que fala não só das dificuldades da vida, mas também das alegrias. Dança com a sua melhor amiga, Adeline, rodopiando pela sala, cantando, mexendo-se ao ponto de quase encostarem as cabeças. Dança sozinho, em casa, ao som dos discos do pai, descobrindo partes de um homem que nunca conheceu verdadeiramente.
E SE A MÚSICA DESAPARECE?
Quando o pai começa a falar de vergonha e sacrifício, quando Stephen deixa de ver a sua casa como sua, como encontrará ele espaço para si mesmo: um lugar onde possa sentir-se bem, bonito, livre?
Passado ao longo de três verões na vida de Stephen, de Londres ao Gana e de volta a Londres, Pequenos Mundos é um romance emocionante e expansivo sobre os locais e as emoções que construímos para nós mesmos, sobre os mundos em que vivemos, em que dançamos e em que amamos.
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