Finalmente, a poesia de Roberto Bolaño.
Um mundo de riso, alegria, sofrimento, música, recordação, vingança – e puro génio.
Apesar de ser autor de algumas das mais marcantes obras de ficção do nosso tempo, como Os Detetives Selvagens ou o monumental 2666, Roberto Bolaño cultivava a poesia
como uma forma de arte superior: «A poesia é mais corajosa do que ninguém.» A sua obra confirma o dom de Bolaño para associar registos completamente diferentes,
reunindo poemas escritos em prosa, histórias em verso e outros fragmentos que dificilmente podem ser catalogados num ou noutro campo. Para Bolaño, poesia e
prosa não são duas, mas muitas coisas sempre em movimento, alterando a sua identidade e a forma como a literatura ilumina a nossa vida – e explica parte da sua
própria biografia. Aliás, muitos dos seus poemas são profundamente autobiográficos e – como a generalidade da sua ficção – estão cheios de poetas e artistas famintos,
errantes, em cenas de pugilato, loucos por sexo, magoados, egocêntricos, mergulhados na noite, à beira da penúria, literatos corruptos ou canções que nunca foram
escritas. É um mundo interminável, belo e terrível.
Bem-vindo à Livraria Altamira.
+351 253 599 557
Avaliações
Ainda não existem avaliações.