Nos anos 1920, a população mais rica per capita não era a parisiense ou a nova-iorquina: era a dos índios osage, no Oklahoma, EUA. Foi descoberta uma imensa jazida de petróleo debaixo da terra que lhes fora designada quando deslocados do seu território original, e os cerca de 2000 osage recebiam uma percentagem dos lucros das companhias petrolíferas. A tribo, cuja riqueza foi largamente reportada em revistas e jornais, desafiava todos os estereótipos relacionados com os americanos nativos: andavam de Cadillac com motorista, construíam mansões, mandavam os seus filhos estudar na Europa.
Então, misteriosamente, os osage começaram a ser assassinados. Alguns, envenenados, outros, mortos a tiro ou espancados. Os osage eram, em simultâneo, a comunidade mais rica e com o maior índice de assassínios do planeta. Muitos dos que tentaram investigar estes crimes encontraram um destino semelhante: foram mortos a tiro, estrangulados, um advogado foi mesmo atirado de um comboio em andamento.
Desesperados, os osage viraram-se então para o Bureau de Investigação (BI) que tinha sido acabado de criar, e o caso dos osage – um dos muitos, mas cheio de ramificações -tornou-se o primeiro grande caso de homicídios do FBI. Porém, o dinheiro do petróleo estava infiltrado no próprio FBI e até na Casa Branca.
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