Nas histórias deste livro, nada corre segundo o desígnio dos deuses. Abandonadas à sua sorte, as personagens são como náufragos entre destroços de lares inundados, cidades em ruínas, planícies em chamas, amores impossíveis e expectativas dolorosas. Há mulheres dispostas a tudo por amor, enquanto homens sem afeto entregam a sua esperança à morte, feiticeiros se apaixonam, assassinos aprendem a dançar, gananciosos dançam com cães – e todos, por entre os escombros, procuram um pouco de fidelidade e consolo.
Em Nem Vara, Nem Cajado, Sérgio Fernandes transporta-nos para uma realidade que se entrelaça com a fantasia, combinando elementos do realismo mágico com um retrato impiedoso e fidedigno da sociedade contemporânea.
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