António de Medeiros e Almeida empenhou-se diretamente na construção da Coleção ao definir as suas principais linhas orientadoras e ao intervir ativamente em todas as aquisições. Durante cerca de meio século, reuniu um vasto conjunto de obras de arte muito eclético, cujas tipologias se inserem no campo temático das chamadas artes decorativas.
Esta tendência filia-se num gosto que atravessou a 1ª metade do século XX em Portugal e que se reflete em outras coleções coevas. O acervo caracteriza-se por uma matriz cosmopolita, identificando-se, porém, uma atitude conservadora que o levou a interessar-se essencialmente pelos sécs. XVII, XVIII e XIX, praticamente não existindo arte contemporânea.
De cariz muito eclético, o acervo compõe-se de várias coleções. Decorridos 20 anos sobre a primeira publicação, decidiu editar-se uma atualização do catálogo geral do Museu, tendo presente informação, entretanto atualizada.
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